CONSIDERAÇÕES PARTICULARES SOBRE O FIM ÚLTIMO DO HOMEM E A MODERNIDADE

Luciano Takaki | 2020

[NOTA: Trata-se de um escrito de um recém-convertido que estava imerso em estudos e arriscando diversos esboços. Aqui publico um texto baseado em diversas anotações feitas com leituras e conferências ouvidas. Dada a possível utilidade, transformei-o na presente postagem.]

I – UM CAUSO FILOSÓFICO

Um cômico episódio relata que o gigante filósofo Platão teria definido o homem como “bípede implume”, ou seja, um animal com duas pernas sem plumas. Diógenes de Sinope, o Cínico, teria ouvido sobre isso e se deu o trabalho de furtar um galo e depená-lo e jogou na frente de Platão anunciando: “Eis um homem!” Platão teria remudado a sua definição para “um bípede implume de unhas chatas”. Essa história, relatada pelo homônimo historiador Diógenes Laércio, nos faz refletir sobre o que realmente é o homem e também nos faz reparar que hoje ninguém sabe o que é realmente o homem, mas preferem apenas reparar sobre como é o homem. E esse erro se repetirá com Charles Darwin, pouco mais de dois mil anos depois desse cômico causo. Longe de mim equiparar um gigante como Platão com um pensador medíocre como Darwin. Ademais, não é o objetivo aqui aprofundar na teoria evolucionista darwiniana, que não é o foco aqui (fica para outro texto quando me dispuser), mas sim na falsa definição ou conceito de homem em tanto Platão como Darwin caíram. Enquanto Platão equipara o homem a uma ave depenada com unhas chatas, Darwin o coloca como um macaco pelado e ereto. Tanto para um como para outro o homem não passaria de algum bicho com pouco mais “inteligência”.

Ademais, o homem é sim, como vemos na sã filosofia, um animal, mas a sua inteligência não é meramente superior a dos outros animais, mas sim distinta. Por quê? Porque o homem não é o animal mais inteligente, mas sim o animal inteligente. Por isso os escolásticos o chamam de substância vivente sensível racional. Ou dentro da definição usando o gênero próximo e diferença específica: animal racional. Assim, vemos que o homem é o mais perfeito de todos os animais porque é o único animal de fato inteligente. O homem, com efeito, não poderia ter uma boa definição dentro dos seus acidentes possíveis. Foi assim, por exemplo, que surgiu o racismo, pois as raças podem diferenciar-se pelos acidentes inseparáveis (aqueles que não mudam ou muito dificilmente mudam), como a cor da pele. A perfeita definição deve ser feita a partir da diferença específica, que observamos a partir do modo de ser do ente e o que distingue o homem de todas as espécies é o fato de ser inteligente ou racional.

II – O QUE É SER INTELIGENTE OU RACIONAL

Fica aqui a questão sobre o que seria a inteligência ou razão. Inteligência etimologicamente falando é a faculdade de “eleger internamente” pois deriva do latim inter e elegere. Para compreender melhor, devemos entender antes o que faz e ao que se direciona a inteligência. A partir daqui chamarei a inteligência pelo seu nome mais usado na filosofia escolástica: intelecto. Em seu Comentário ao Sobre a Interpretação, de Aristóteles, Santo Tomás de Aquino mostra que o intelecto realiza três operações distintas. A primeira operação do intelecto é a simples abstração, pela qual alcançamos a definição ou conceito, com ela abstraímos a qüididade da coisa, o que ela é. A segunda operação do intelecto é o juízo ou composição e divisão, com ela produzimos a enunciação como, por exemplo, “Sócrates é homem”. A terceira operação do intelecto é o raciocínio, pela qual alcançamos o conhecimento pelas causas e a argumentação. Assim vemos que desde a primeira operação o homem se distingue grandemente dos outros animais, que não conhecem a coisa pela qüididade ou essência, mas somente pela comparação por aspectos sensíveis. O homem sabe distinguir as espécies, por exemplo, observando as diferenças específicas, mas os outros animais (aos quais chamamos brutos) nem mesmo isso. Com efeito, alcançamos a um outro conceito do intelecto: é uma potência da alma humana.

A alma humana possui assim três partes potenciais. As mais inferiores são as que encontramos também nas outras substâncias viventes, principalmente nos vegetais. É a parte vegetativa, que contam com as potências geradora, nutritiva e aumentativa. A outra parte é a sensível, que tem esse nome pelos sentidos que são presentes nos animais, mas nem todos tem todos, somente nos chamados animais perfeitos. São cinco sentidos externos (tato, paladar, olfato, audição e visão) e quatro internos (sentido comum, imaginação ou fantasia, memória e estimativa para animais brutos ou cogitativa para o homem). Santo Tomás ainda observa em seu Comentário à Metafísica, de Aristóteles, que há animais apenas com o tato (como certos mariscos e vermes), também aqueles que ouvem mas não enxergam (toupeiras, por exemplo), os que enxergam mas não ouvem (como insetos, peixes e répteis) e os perfeitos (maioria dos mamíferos e aves). Dentro da parte sensível ainda encontramos os apetites concupiscível e irascível e a também a potência motriz, ainda que nem em todos os animais sejam evidentes, como as anêmonas e esponjas marinhas. A última parte potencial é a intelectiva, com outras duas potências: o próprio intelecto que abordamos aqui e a vontade, que é o apetite intelectivo. Essa parte é exclusivamente humana.

Assim podemos dizer que ser inteligente ou racional[1] é ser capaz de realizar operações das quais a alma humana é capaz, mas os outros animais não. O fato do homem ser inteligente terá importante implicações com relação ao fim último do homem, que é Deus mesmo, como se mostrará mais adiante.

III – ARISTÓTELES E A ORDENAÇÃO DO HOMEM AO SEU FIM ÚLTIMO

Conhecendo as potências da alma humana, fica evidente o fim último do homem. Ao contrário do que o nefastíssimo Immanuel Kant dizia, o homem não é um fim em si mesmo; pois se uma coisa tem um fim, esse fim não pode estar na coisa mesma. As razões são evidentíssimas, pois se o fim dos óculos é corrigir a visão, temos aqui um fim distinto do óculos. A causa final é sempre distinta do causado[2]. A causa final do coração é bombear o sangue e dos pulmões oxigenar o sangue por meio da respiração. Com efeito, é evidente que o homem não é um fim em si mesmo. Inclusive, podemos dizer que tal pensamento é predominante no mundo moderno.

Retornando às potências da alma humana, essas potências que estão presentes nas partes potenciais e uma se subordina à outra. Com efeito, vemos os animais com suas potências vegetativas sendo perfeitamente ordenadas às sensíveis, que são as suas potências que os caracterizam. É assim porque se as potências sensíveis inversamente se ordenassem às vegetativas, simplesmente não viveriam. Assim sendo, o homem deve viver segundo as suas principais potências e as outras devem ordenar-se a ela. Assim, o intelecto ordena as potências sensíveis, que servirão de meios não apenas para a nossa subsistência, mas também para aperfeiçoar as próprias potências intelectivas e, principalmente, ordenar todo o organismo natural e, com a ajuda da graça santificante, sobrenatural.

Quem leu a Ética a Nicômaco, deve saber que Aristóteles, o Filósofo, cria em falsas felicidades presentes no amor desordenado aos prazeres da carne, ao dinheiro e a honras humanas. Isso está logo no primeiro capítulo da incompleta obra. Todavia, é ainda mais impressionante o fato de que o que ensina o Estagirita é coerente com o que ensina o São João Evangelista. Escreve o Discípulo Amado que “tudo o que há no mundo – a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida – não procede do Pai, mas do mundo” (1Jo 2, 16). Os prazeres da carne ficam subentendido, a concupiscência dos olhos está ligada no desejo desordenado de posses e a soberba da vida no desejo de honras. Mas isso obviamente não é mera coincidência, pois para o pagão de Estagira (cidade natal do Filósofo, da Macedônia) o fim do homem é necessariamente intelectual, pois sabia que o conhecimento humano é intelectual, ainda que comece pelas informações recebidas pelos sentidos; enquanto os animais por não serem inteligentes no sentido de serem desprovidos de intelecto. Como disse acima, o homem é animal racional porque a potência mais nobre da alma humana é o intelecto. Aristóteles diz inclusive que o intelecto é algo que há de divino. Se assim é, o Filósofo conclui que a felicidade perfeita seria possível apenas com a ajuda do intelecto e este é o fundamento dessa felicidade perfeita, a qual ele chama de vida contemplativa (bio theoretikos). Isso de certa forma coincide com o que Deus revelou: a visão beatífica, que é o objeto das próximas páginas.

IV – DEUS, O FIM ÚLTIMO DO HOMEM

O homem é criado para louvar, reverenciar e servir a Deus Nosso Senhor; e assim salvar a sua alma. E as coisas sobre a face da terra são criadas para o homem, para que o ajudem a alcançar o fim para que é criado. Donde se segue que há de usar delas tanto quanto o ajudem a atingir o seu fim, e há de privar-se delas tanto quanto dele o afastem (S. INÁCIO DE LOYOLA; Exercícios Espirituais, 23).

Assim como o bem tende à vontade, a verdade tende ao intelecto, ensina Santo Tomás de Aquino (S.Th. I, q. 16, a. 1, resp.). Todavia, atualmente nem todos acreditam que haja uma verdade. A confundem com mera opinião ou ainda usam o irracionalíssimo argumento de que “isso está ultrapassado”. Mas o fato é que a verdade existe e reside na nossa inteligência quando há uma adequação entre essa mesma inteligência e a realidade que lhe é externa. Podemos dizer que assim, como ensina o Doutor Comum, que a verdade está para o intelecto assim como as cores estão para a visão e o odor está para o olfato.  Afinal, o que é a verdade? É a adequação entre o intelecto e a coisa, a realidade (cf. A PERGUNTA FUNDAMENTAL, A LINGUAGEM E A NOÇÃO DE VERDADE). Assim fazemos a distinção entre o intelecto e a vontade: a vontade decorre do intelecto, mas o objeto da vontade é aquilo que o intelecto apreendeu como bem. Isso significa que nem tudo o que o intelecto apreende como bem é o bem mesmo. É possível que o intelecto apreenda o mal como bem, assim ocorre aquilo que vemos como vícios. Vícios são o oposto daquilo que chamamos de virtude. A virtude caracteriza-se justamente por ser uma disposição pela prática de um bem. Por isso, Aristóteles mesmo define a justiça, por exemplo como “uma disposição segundo a qual o homem justo é definido como aquele que está apto a realizar, por escolha deliberada, o que é justo (Ética a Nicômaco, 1134a-ss). Quem é o justo? Aquele que dá a cada um o que lhe é conveniente. O justo tem noção de reciprocidade e proporcionalidade, ao contrário de quem é injusto, continua o Filósofo. Assim, o homem é verdadeiramente o homem quando é justo, assim como é verdadeiramente homem quando é prudente, temperante e forte. São as quatro virtudes cardeais da prudência, temperança, fortaleza e justiça. Mas o homem pode ir mais longe do que isso.

Quando o homem adequa o intelecto e a coisas, conhece a verdade. Se o que conheceu é um bem, a vontade é convidada por esse bem. Assim temos aqui o que chamamos de amor, que é o primeiro ato da vontade. Também surge o outro movimento contrário que chamamos de ódio, que temos para com aquilo que se apresenta como obstáculo para buscar esse bem ou simplesmente como uma oposição. Todavia, o intelecto, como disse acima, pode errar e apreender um mal como um bem. Assim, podemos amar o que não convém e odiar o que é conveniente. É o que acontece com os viciados em drogas como maconha, cocaína e pornografia. Eu mesmo amei muita coisa errada, assim como amei de forma equivocada o que me prejudicou crendo que traria uma felicidade. Porque desconhecia o único necessário, que é eterno e infinito, crendo que poderia encontrar a felicidade em inúmeros desnecessários.

Assim, convém dizer a seguinte conclusão: só amamos aqui que conhecemos, porque se o primeiro ato da vontade é o amor e sendo a vontade um apetite intelectivo, natural concluir que precisamos conhecer aquilo que precisamos amar e amar coisas boas não apenas é bom mas também fundamental para que vivamos. E o que é realmente bom, apetece a forma da coisa, como por exemplo, a comida é boa porque nos alimenta e nos alimentando, nos mantém vivo. A comida, pois, mantém a nossa causa material e ajuda a causa formal exercer as suas potências. Todavia, também convém amar a outrem. Por quê? Porque não são apenas da mesma espécie, mas pelo fato do homem precisar de outrem para viver socialmente. Por exemplo, o comerciante precisa de clientes que precisam daquilo que o comerciante vende. Assim também o doente precisa do médico, o aluno do professor etc. Ainda há os necessitados, indigentes, que precisam de assistências, auxílios, e atos de caridade sem nada em troca. Em casos menos graves, temos a mãe ocupada com muitos afazeres, aquele jovem com dificuldades de aprender algo. Isso significa que além daquele básico necessário para uma vida normal, há ainda essas ocasiões em que podemos ir para além do que é a obrigação. Quando convivemos com alguém que nos parece agradável e útil, temos um amor humano comum. Mas há ainda algo mais perfeito quando ajudamos alguém necessitado sem esperar nada em troca. Aquele que exerce tal ato ama a outrem de maneira muito mais perfeita que aquele que convive por amizade. Vemos aqui aquilo ao qual chamamos de caridade.

Essa caridade descrita é boa, pois trata-se de um amor ao próximo fundado no amor-próprio no sentido de que o ama-se o próximo por ser o nosso semelhante. É bem diferente do “amor à humanidade” em abstrato ao chamamos filantropia, descrita por Auguste Comte para contrapor a outra caridade muitíssimo superior, que é a caridade cristã ou, usando termos teológicos, caridade teologal, que é “a virtude teologal que nos faz amar a Deus como Ele se ama, sobre todas as coisas, por Si mesmo, e ao próximo por amor a Deus” (Compêndio de Teologia Ascética e Mística, 1210). (cf. A NOSSA NATUREZA E AS VIRTUDES TEOLOGAIS) Mais do que amar o próximo, ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo por esse mesmo amor a Deus. É absolutamente impossível o homem alcançar tal nível de caridade com as próprias forças por ser um amor sobrenatural. É a maior de todas as virtudes, como diz o Apóstolo (1Co 13, 13). O Apóstolo quando trata de caridade na sua Primeira Epístola aos Coríntios, evidentemente trata da caridade teologal, pois quando, por exemplo, diz que mesmo que “distribuísse todos os bens em sustento dos pobres e entregasse o seu corpo às chamas, sem a caridade, de nada valeria” (v. 3); evidentemente não fala de algo meramente humano. Não basta imitar alguém como São Francisco de Assis, que largou tudo para trás, externamente, mas também internamente. Francisco não fez isso por mero amor aos pobres, senão principalmente por amor a Deus sobre todas as coisas. Ele via a imagem d’Aquele que o criou e gratuitamente lhe deu a salvação. Porém, é absolutamente certo que mesmo que São Francisco não tivesse a salvação garantida, ele faria o fez não pelo acesso ao Céu, mas movido por sua caridade que era sobrenatural. Para ele, nada do que fazia pode comprar nada, se não que apenas o amor que o movia.

V – CONCLUSÃO: NOS DIAS DE HOJE

Infelizmente, pela influência judaico-maçônica e positivista, a caridade, tanto a natural como teologal, passou a ser confundida com boa ação. (Cf. WEISHAUPT, FREUD E BERNAYS: COMO A MANIPULAÇÃO AJUDA A REVOLUÇÃO) O amor ao próximo se transformou em mero amor pela humanidade em abstrato. Dar dinheiro para organizações não-governamentais (que não justificam esse “não” no nome) parece ser mais virtuoso que o contato com o necessitado. O mundo de hoje não conhece o amor, que também é confundido com desejos bestiais, devassidão e hedonismo. Nada disso nos aproxima de Deus, mas nos afasta dEle e pode nos afastar definitiva e eternamente. Assim, o que nos aproxima é a verdadeira caridade. E por que devemos nos aproximar dEle? Porque, como disse, as nossas potências buscam aquilo que lhe é o objeto próprio. A inteligência busca a verdade e a vontade aquilo que a inteligência entende como bem. Deus é, como veremos mais tarde, o Sumo Bem e o que a nossa vontade deve buscar incansavelmente e também a Verdade por antonomásia. Isso se confirma nas palavras do Senhor, quando Ele diz: «Eu sou o caminho, a verdade e a vida» (Jo 14, 6). Deus é então o nosso fim último, o sentido absoluto de nossas vidas. Ele é o nosso Criador e Salvador. É a Deus a quem devemos nos unir e buscar. Ou melhor dizendo: o nosso fim último absoluto é a Sua glória. Todas as nossas ações voluntárias devem ter por norte a Ele. Tudo deve ser feito para maior glória de Deus. Como diz o Apóstolo: «quer comais quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus» (1Co 10, 31).

Mas não podemos buscar esse fim com nossas próprias forças. Não somos pelagianos. Deus nos deixou um guia, ou melhor dizendo, vários guias que têm por Mestre o próprio Verbo encarnado. Esses são os apóstolos a quem Cristo deu a seguinte instrução: «Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou» (Lc 10, 16).


[1] A razão nada mais é que o intelecto em operação no tempo. É exclusivamente humana, pois Deus e os anjos são inteligentes mas não vivem no tempo. Deus vive no instante eterno, o que significa que Ele vê todo o tempo passado e o futuro e vertical e horizontalmente num único ato caracterizando assim a sua onisciência; e os anjos no evo, que – ao contrário do tempo cronológico onde vivemos que se caracteriza pela sucessão de movimentos – se caracteriza pela sucessão de idéias. Num único ato, os anjos comunicam ideias das quais que nós, humanos, precisaríamos de longuíssimos discursos para transmitir a outrem. 

[2] Convém aqui apresentar as quatro causas apresentadas por Aristóteles: a eficiente, que faz a coisa, por exemplo, o padeiro que faz o pão; final, para aquilo que a coisa é feita, que no caso do pão é comer; material, aquilo do que é feita a coisa, os ingredientes do pão; e por fim a formal, que faz a coisa ser o que ela é ou o que a coisa é, que no caso é a forma do pão mesmo. As causas material e formal são as causas intrínsecas por estarem na coisa, enquanto as causas eficiente e final são extrínsecas por estarem fora da coisa. No caso do homem podemos dizer que a causa eficiente é Deus como causa primeira e os pais como causa segunda ou instrumental. A causa  formal do homem (ou forma) é a alma; a material é o seu corpo. E a sua causa final? Veremos mais à frente. Mas aqui fica evidente que Deus só pode ser causas extrínsecas.

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Imagem do Twitter

Você está comentando utilizando sua conta Twitter. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s

Blog no WordPress.com.

Acima ↑

%d blogueiros gostam disto: