A RELIGIÃO DO HOMEM

Padre Álvaro Calderón, F.S.S.P.X.
2010

Já próximos do término deste trabalho de explicação do Concílio Vaticano II, é preciso voltar ao início: a finalidade do Concílio. O fim é o primeiro na intenção e o último na execução; portanto, ao observarmos em que efetivamente resultou a obra do Concílio, poderemos enxergar qual foi sua intenção desde o princípio. Diremos, a respeito disso, duas coisas e nos perguntaremos sobre uma terceira: o humanismo conciliar propôs como fim último a dignidade do homem enquanto tal (1°); ora, tudo o que é considerado como bem último é o que conforma necessariamente dada religião (2°); e contudo, sendo tão evidente a indignidade do homem sem a graça de Deus, como puderam cair numa ilusão tão atroz? (3°).

I. A DIGNIDADE HUMANA COMO BEM SUPREMO

1° O homem posto como fim

O Concílio buscou a “promoção do homem” — como admitiu Paulo VI em seu discurso da encerramento — como verdadeiro e próprio fim em si mesmo. Não buscou a promoção do católico, nem sequer dos homens justos e bons, mas do homem enquanto tal, pois considera a condição humana como por si mesma cheia de dignidade:

• Que a dignidade não provém do caráter de católico, ficou claro com o ecumenismo, que reconhece a dignidade do homem para além da religião.
• Que a dignidade não provém de nenhum valor moral, ficou claro ao não se discriminar entre justos e pecadores, baseando-se supostamente na bondade de Deus para com todos os homens.

Trata-se de uma finalidade verdadeira e própria, não é uma estratégia apologética, nem um mal-entendido causado pela maneira de se expressar:
• Não houve estratégia apologética, segundo a qual de início seria preciso conceder a finalidade do humanismo ateu, para depois, num segundo momento, mostrar que a promoção do homem deve terminar necessariamente no serviço de Deus. Está provado que, passados quarenta anos desde Concílio, nunca se pretendeu passar a uma nova conclusão.
• Não houve erro na maneira de expressar os conceitos, causado, por exemplo, por uma defeituosa formação personalista. Todas as reformas e condutas posteriores comprovam que as palavras ali empregadas traduziam fielmente o intelecto e, sobretudo, o coração do humanismo conciliar.

2° Deus subordinado ao homem

Considerado individualmente — como dissemos no início —, este enorme pecado de orgulho é fácil de cometer, e todo pecado habitual tende a elaborar sua própria justificação intelectual. O coração do homem se torna egoísta facilmente, e quer que o universo e o seu Criador se ordenem ao seu próprio bem.

A justificação intelectual dessa inversão prometeica não é dificil de fazer, bastando que pensemos no Artífice divino à maneira dos artífices humanos. Na ordem humana, a obra de arte é sempre, em certo sentido, maior que o artista. O artista que faz um autorretrato começa a realizar-se como artista quando concebe de si mesmo a ideia exemplar daquilo que criará, e não termina de realizar-se em sua condição de artista enquanto não completa sua obra. E apesar dessa obra ter saído dele, existe fora dele e é, de certo modo, maior que ele, pois o aperfeiçoa enquanto artista. Um sinal disso é que o artista prefere que desapareça ele e não a sua obra, pois nesta está o que nele há de melhor.

O fundamento real do que acabamos de dizer está no fato de que a ideia exemplar que um verdadeiro artista humano concebe de si mesmo, a fim de realizar o seu autorretrato, é participação da ideia que Deus tem dele. A luz da nossa inteligência é participação da luz da inteligência divina, e quando nos olhamos com humildade, deixamos que a Verdade nos julgue, fazendo brilhar diante dos nossos olhos aquilo que temos de bom e de mal, como luz e sombras de nosso retrato. Quando o artista inspirado dá forma a si mesmo em sua obra, revela o juízo de Deus sobre a sua pessoa, fazendo brilhar entre os homens não a sua própria glória, mas a glória de Deus. Todo criador humano percebe facilmente que em sua obra, se esta for verdadeira, há um elemento que não é dele mesmo, mas que lhe vem de algo mais Acima. Por isso é que o homem se aperfeiçoa através das suas obras, na medida em que através delas alcança maior perfeição, assemelhando-se, quanto possível, ao Criador. Porém tudo isto vale para os agentes criados e não para o Criador, que é Agente perfeito. Em Deus a ideia exemplar é a sua própria essência divina, e Ele através de sua obra não se aperfeiçoa em nada, antes comunica ad extra sua própria perfeição.

Expliquemos a mesma ideia por outra comparação. Um bom filho glorifica seu pai na medida em que se torna a sua imagem, não só no que diz respeito à natureza, através da geração, mas também e mais ainda no que diz respeito ao es-pírito, através da educação. Porém não se limita a manifestar o que no pai havia e ele recebeu, mas sempre acresce algo ao que reproduz, de modo que não raro o filho adquire outras virtudes que o pai não tem, fazendo o mesmo pai participar da glória do filho. Mas nada disso vale quando se trata da paternidade de Deus.

O humanismo conciliar pensa em Deus como um artista humano, que obteve a consagração ao fazer do homem seu autorretrato e que se compraz em contemplá-lo. Pois bem, em metafísica os erros não perdoam. Quando o Concílio diz de coração que Deus criou as coisas em função do homem e criou o homem em função de si mesmo (Gaudium et spes), estabelece o homem como fim de Deus e necessariamente considera-o como acabamento e perfeição do Criador. Agora Deus pode até desaparecer, pois restando o homem, resta o melhor d’Ele. Eis porque Paulo VI não vê incompatibilidade entre o seu humanismo e o humanismo ateu.

3° A liberdade como valor supremo

Para dar certa coerência a esse supremo sofisma, o humanismo não considera como valor supremo nem o ser, nem a verdade, nem o bem, mas sim a liberdade.1 Porque deste princípio derivariam necessariamente duas consequências:

• Deus não alcançaria a plena beatitude porque é o Ser, a Verdade e o Bem por essência, uma vez que necessariamente o é; tampouco a poderia alcançar pela procissão do Verbo nem pela expiração do Espírito Santo, que também são processos necessários. Deus, com efeito, alcançaria sua perfeição através da Criação, único ato que envolve a sua liberdade, pois pode criar ou não.
• Deus teria superado a Si mesmo (cuidado! que é blasfêmia!) ao reproduzir sua imagem na criatura humana, a qual teria alcançado uma plenitude de liberdade tal que Ele mesmo não podia alcançar. Afinal, se a liberdade é o valor supremo, é evidente que não deveria estar subordinada ao ser, à verdade nem ao bem, mas sim pairar acima disto tudo. Ora, as Pessoas divinas têm sua liberdade subordinada ao Ser, à Verdade e ao Bem, ao passo que as pessoas humanas são livres para escolher o mal, a falsidade e o nada. Portanto, a Imagem supera em liberdade o Exemplar.

E provável que o leitor sinta repugnância diante desse sofisma estritamente diabólico, no qual o “non serviam” de Satanás figura como a superação do próprio Ser de Deus, e que ache um grande exagero colocá-lo como explicação do Concílio Vaticano II. Mas refaça o raciocínio e veja que se trata de uma consequência necessária e imediata dos princípios primeiros do humanismo. Na atmosfera humanista (ai, melhor seria chamá-la satanista!) que tomou conta do Concílio, respira-se a “imensa simpatia” referida por Paulo VI, simpatia por aqueles homens livres a ponto de se agarrarem à própria escolha mesmo diante do fogo da Inquisição (e do fogo do Inferno!). O próprio Deus ficaria contente e teria orgulho desses filhos seus que levaram a liberdade tão longe que se atreveram a declarar-se independentes e a dá-Lo por morto2.

II. A IDOLATRIA DO HOMEM

Aquilo onde o homem acha que está o bem supremo, quer seja verdade ou ilusão, irradia necessariamente seu valor sobre todas as coisas, de modo que todo e qualquer fim será bom na medida em que participar dele, e todo e qualquer meio será útil na medida em que a ele conduzir. Converte-se assim no Bem Comum e necessariamente adquire um caráter divino, fazendo-se objeto de culto e dando forma a uma religião.

A Igreja Católica vem professando uma religião que com toda propriedade recebeu o nome de “cristã”, porque é a religião de Jesus enquanto Cristo, isto é, enquanto Ungido com o óleo da divindade, da qual só podemos participar na medida em que somos ungidos n’Ele pelo batismo. E o óleo dessa unção não é outro senão a natureza mesma de Deus, que Jesus Cristo tem ao ser o Verbo em pessoa, e da qual nós podemos participar pela graça que os sacramentos nos comunicam.

Porém vimos, no decorrer de nossa explicação, que o humanismo conciliar propôs, com sua guinada antropocêntrica, como novo bem supremo não o divino, mas o “Humano” entendido de maneira a poder converter-se em valor absoluto, isto é, como uma onímoda “Liberdade” que supera o ser, a verdade e o bem. E isto é o novo óleo que consagra um novo ungido, o “Homem”.

Ora, esse novo bem supremo irradiou efetivamente um novo valor humanista sobre todas as coisas, mesmo as mais preciosas da religião cristã, como a Graça, Jesus Cristo e a Eucaristia:

• A Graça deixa de ser a participação na natureza divina, que, sem anular a natureza humana, eleva-a no entanto a sublime dignidade. Em vez disso, passa a ser a força que aperfeiçoa o ser humano, na medida em que remove os impedimentos da liberdade, de modo que o homem em graça não é o homem quase divino, mas o homem propriamente humano.
• Jesus Cristo deixa de ser o Homem-Deus que desceu para nos divinizar. Em vez disso, passa a ser o Homem-perfeito que se fez presente para nos humanizar.
• A Eucaristia deixa de ser o sacrifício de Jesus Cristo Sacerdote e Vítima, renovado pelos sacerdotes na dupla consagração e ao qual se unem os batizados. Em vez disso, passa a ser a farisaica Ação de Graças de uma Humanidade que se acha a coroa do Criador; farisaica, dizemos, porque embora agradeça a Deus por tê-la criado, considera que Deus tem mais ainda a agradecer-lhe por ela O ter glorificado tanto (o que poderia ser legítimo por parte de um filho excelente em relação ao pai medíocre).

Não nos parece necessário prolongar a demonstração. O Concílio Vaticano II substituiu a religião cristã por uma nova religião, “a Religião do Homem”. E uma vez que ele mesmo admite que o homem é somente imagem (εἴδωλον) de Deus, admita também ter instaurado uma nova idolatria3.

III. MISTÉRIO DE INIQUIDADE

Há algo que evidentemente falta em nossa explicação e cuja ausência podemos apenas admitir. Ao expormos a doutrina dessa nova religião de maneira simplificada, sem os cosméticos linguísticos com que seus teólogos a costumam embelezar, fica evidente o quanto é canhestra e mesmo ridícula. É plausível que um fradezinho soberbo, confundido por seus jejuns e os enganos do demônio, passe a pensar que é o centro do universo; mas que milhares de bispos reunidos em concílio se ponham a cantar as glórias da Humanidade, no momento em que ela vem saindo da escuridão de duas Guerras mundiais, em que vive as misérias do Gulag soviético e em que se encaminha a olhos vistos rumo a abismos ainda mais profundos, não é algo que possa ser explicado por simples confusões doutrinais.

Para chegar ao “propter quid” que nos falta, teríamos que voltar às intenções que distinguimos aos falar da guinada democrática do Concílio4:

• Em sua mais remota origem, o “humanismo” é um engodo diabólico, pelo qual Satanás nos despreza envolvendo-nos em sofismas análogos àqueles nos quais ele mesmo se embaraçou com seu “non serviam”.
• Em sua consequência última, o “humanismo” é a doutrina que tentamos expor ao longo de nosso trabalho, uma doutrina que, se não tivesse causado tão graves danos à Igreja de Cristo, qualificaríamos de perfeitamente inepta.

E claro que esta doutrina não se impôs entre os católicos bobinhos (insulto carinhoso) pela qualidade de seus argumentos, mas pela força da propaganda. Seria impossível um Vaticano II sem televisão. Mas entre a origem remota e a consequência última podem ser apontados dois elos importantes:

• Em relação imediata com os paroquianos abobados está a elite dos modernistas maquiavélicos, as ovelhas carnívoras. Eles — como já vimos — estão mais ou menos enganados; defendem suas doutrinas em parte como um jogo mental, insistindo sobretudo num subjetivismo bastante cético (como deve ser todo subjetivismo digno desse nome) e, em parte maior, como instrumento de ação contra o catolicismo tradicional (donde seu maquiavelismo), porque a única coisa de que têm alguma certeza é do que desejam negar. Bem sabem eles que não estão interpretando o “sentir dos fiéis”, mas apenas (na melhor das hipóteses) o sentir que os fiéis deveriam ter caso não fossem tão bobinhos.
• Mas falta ainda um elo entre a elite modernista e Satanás, que é o dos lobos, alguns dos quais vestiram pele de cordeiro. Sendo embora de natureza oculta, pelo menos sabemos de sua existência, pois os próprios Papas antimodernos não deixaram de denunciar a conspiração das sociedades secretas contra a Igreja, e é evidente que um engano tão absurdo e tão universal quanto o Vaticano II não poderia ter acontecido sem a sua eficaz operação.

Religião CatólicaTRUQUES
Princípios católicos deturpados
Religião do Homem
A Revelação é mistério e doutrina
Transmitida pelo Magistério

TRADICIONALISMO

a Tradição é regra da fé doutrinal
Fórmulas dogmáticas inadequadas ao Ministério (porém adequadas à nossa inteligência)



Reinterpretação hic et nunc dos dogmas

Inculturação (hic) e historicismo (nunc)
A Revelação não é doutrina, mas Mistério

Transmitida na Comunhão 

CARISMATISMO

a fé experiencial é regra da Tradição viva
Pelo pecado se contrai dívida irreparável para com Deus

Cristo satisfaz ao Pai com Sua morte
MISTÉRIO DA CRUZ

Propiciação: culto do publicano
Deus é imutável: nada perde pelo pecado, nem muda em seu amor ao pecador



Deus ama igualmente justos e pecadores

Não é a justiça humana que salva, mas o amor divino
O pecado tira a liberdade do homem

Deus liberta em Cristo pela ressurreição

MISTÉRIO PASCAL

Ação de graças: culto do fariseu
Cristo revela o mistério de Deus
Restaura a graça em nós

CRISTO PERFEITO DEUS

Exemplar de nossa divinização

Quem o vê, vê o Pai
O Filho é a Imagem perfeita do Pai



Ser imagem de Deus é o próprio do homem; portanto, o Filho é o homem perfeito
Cristo revela o mistério do Homem

Restaura a natureza em nós

CRISTO PERFEITO HOMEM

Exemplar de nossa humanização

Quem o vê, vê o homem
Por Cristo, com Ele e n’Ele

Ad maiorem Dei gloriam

A RELIGIÃO DE CRISTO

Liberdade no Ser, na Verdade e no Bem
Deus é imutável: nada ganha com a criação



O fim do Criador é a felicidade do homem
Pelo homem, com ele e nele

Ad maiorem Hominis gloriam

A RELIGIÃO DO HOMEM

“Liberdade” no mal, na mentira e no nada

Excerto de: PADRE ÁLVARO CALDERÓN, F.S.S.P.X.; Prometeu, a religião do homem, Castela Editorial, 2020, pp. 335-345.

  1. Quanto ao ser, o humanista prefere ser um rato em liberdade a ser um anjo com obediência militar; quanto à verdade, prefere a liberdade de uma opinião errada a possuir toda a ciência com submissão; quanto ao bem, prefere a liberdade de pecar à alienação de uma virtude perfeita. ↩︎
  2. Os Papas [sic] conciliares por acaso não manifestam muito mais simpatia pelo rabinos do judaísmo deicida que pelos nossos bispos tradicionais? ↩︎
  3. Quase ao mesmo tempo em que escrevíamos isto, o Papa [sic], em 25 de junho de 2008, dizia em sua audiência de quarta-feira:
    São Máximo diz-nos, e sabemos que é verdade: Adão (e nós somos Adão) pensava que o “não” fosse o ápice da liberdade. Só quem pode dizer “não” seria realmente livre; para realizar realmente a sua liberdade, o homem devia dizer “não” a Deus; só assim pensa que é finalmente ele mesmo, que alcançou o ápice da liberdade. Também a natureza humana de Cristo tinha esta tendência em si mesma, mas superou-a porque Jesus viu que o “não” não é o máximo da liberdade humana. O máximo da liberdade é o “sim”, a conformidade com a vontade de Deus. Só no “sim” o homem se torna realmente ele mesmo; só na grande abertura do “sim”, na unificação da sua vontade com a vontade divina, o homem se torna imensamente aberto, “divino”. O desejo de Adão era ser como Deus, isto é, ser completamente livre. Mas não é divino, não é inteiramente livre o homem que se fecha em si mesmo; é-o quando sai de si próprio, é no “sim” que ele se torna livre; e este é o drama do Getsêmani: não a minha vontade, mas a tua. Transferindo a vontade humana para a vontade divina, nasce o verdadeiro homem, é assim que somos redimidos.
    Nós mesmos ficamos espantados ao encontrar aquilo que denunciamos ser dito tão às claras. “Ser como Deus, isto é, ser completamente livre”, com uma liberdade na qual dizer “não” a Deus (ou seja, pecar) não é um defeito que nos faz perdê-la, mas sim a sua característica quase principal. “Também a natureza humana de Cristo tinha esta tendência (de pecar)”, ainda bem que foi superada. Essa blasfêmia resulta da ideia de que a possibilidade de pecar é um elemento intrínseco da liberdade e que Jesus Cristo certamente tinha a liberdade humana. Ora, Deus evidentemente não tem esta possibilidade. Não será portanto totalmente livre?
    Acresce que a encarnação de Jesus Cristo consiste, segundo o texto da audiência, em um “sair de si mesmo” (?) que aparentemente estaria ao alcance de qualquer um de nós:
    Como superar o dualismo, conservar a plenitude do ser humano e defender a unidade da pessoa de Cristo, que não era esquizofrênico? São Máximo demonstra que o homem [Cristo ou nós?] encontra a sua unidade, a sua integração, a totalidade em si mesmo, porém superando a si mesmo, saindo de si mesmo. Dessa maneira, em Cristo, ao sair de si mesmo, o homem encontra-se a si mesmo em Deus, no Filho de Deus. Não é preciso amputar o homem para explicar a Encarnação; basta compreender o dinamismo do ser humano, que só se realiza saindo de si mesmo; só em Deus encontramos a nós mesmos, e a nossa totalidade e plenitude. Desse modo, vê-se que o homem completo não é aquele que se fecha em si mesmo, mas o homem que se abre, que sai de si mesmo, é o que se torna completo e encontra a si mesmo no Filho de Deus, encontra a sua verdadeira humanidade.
    A explicação que “supera o dualismo e defende a unidade da pessoa de Cristo” parece valer tanto para o homem que é Cristo como para qualquer homem em Cristo, o que é extremamente estranho. ↩︎
  4. Cf. “2°. Os fins da guinada democrática do Vaticano II”, p. 240. ↩︎

Deixe um comentário

Blog no WordPress.com.

Acima ↑