Mons. Mark Anthony Pivarunas, C.M.R.I. | 2022
Publicado originalmente no site do Convento de São Miguel e Santo Antônio de Bofete. Reproduzido com a autorização e apoio do Guardião Rev. Frei Pedro Maria. Convidamos também a ajudar o convento clicando AQUI.
Os fiéis católicos são lembrados de sua obrigação moral de promover princípios católicos na sociedade. Um dos meios importantes de fazê-lo é participar da eleição de bons líderes para seus países. O Papa Pio XII reiterou esta obrigação moral em dois diferentes discursos. Por favor, leiam as palavras do Vigário de Cristo sobre esta matéria.
Discurso aos Delegados da Conferência Internacional de Emigração (17 de outubro de 1951) [n.d.e.: cf. MICHAEL CHINIGO (org.); Pio XII e os problemas do mundo moderno, Edições Melhoramentos, 1959, p. 159)]:
É um direito e um dever chamar a atenção dos fiéis à extraordinária importância das eleições e a responsabilidade moral que repousa sobre todos que têm o direito ao voto ou de votar? Sem dúvidas, a Igreja pretende permanecer fora e acima dos partidos políticos, mas como pode permanecer indiferente à composição de um Parlamento, quando a Constituição a este dá poder de aprovar leis que tão diretamente afetam os altíssimos interesses religiosos e mesmo a condição de vida da própria Igreja? Então surgem também outras questões árduas, acima de todos os problemas e contendas econômicas que afetam proximamente o bem-estar do povo. Quando elas [as questões] são de ordem temporal (apesar de, na realidade, também afetarem a ordem moral), os clérigos deixam-nas aos outros o cuidado de ponderar e considerá-las tecnicamente pelo bem comum da nação. De tudo isso, segue-se que:
É um dever estrito para todos aqueles que têm direito, homens ou mulheres, tomar parte nas eleições. Quem quer que se abstenha, sobretudo por covardia, comete um pecado grave, uma falta mortal.
Alocução ao Sacro Colégio (16 de março de 1946):
É o direito e ao mesmo tempo o dever essencial da Igreja instruir os fiéis por palavras e por escrito, do púlpito ou de qualquer outro meio usual, sobre tudo o que toca à fé e à moral ou é irreconciliável com sua própria doutrina e, portanto, inadmissível aos católicos, seja uma questão de sistemas filosóficos ou religiosos, ou dos fins intencionados por seus promotores, ou de suas concepções morais sobre a vida, seja de indivíduos ou da sociedade.
O exercício do direito ao voto é um ato de séria responsabilidade moral, ao menos quando é uma questão de eleger aqueles que são chamados a dar ao país sua constituição e suas leis.
Rezemos para que Deus proteja o povo brasileiro do flagelo do socialismo e do comunismo. Nunca nos esqueçamos da poderosa intercessão da Bem-Aventurada Virgem Maria, sobretudo quando consideramos a grande vitória da frota cristã na Batalha de Lepanto através da recitação do Santo Rosário.
Com minhas orações e bênção,
Reverendíssimo Mark A. Pivarunas, CMRI.
Salve Maria! Luciano, o senhor saberia me informar onde encontro o “Discurso aos Delegados da Conferência Internacional de Emigração (17 de outubro de 1951)” mencionado no artigo? Não o encontrei no site do vaticano.
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Salve Maria!
Caríssimo Henrique, acrescentei no corpo do texto o PDF do livro de onde foi tirada a citação.
Deus te abençoe.
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Louvado seja Deus, belíssimo texto. Muitos sacerdotes e irmãos valorosos estão se levantando e se posicionando contra o tumor socialista que ameaça nossa nação, lembremos da Nicarágua, que prende sacerdotes e fecha paróquias, oremos pela Igreja perseguida.
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Rainha Perpétua do Brasil, auxiliai-nos, vinde em nossa defesa Mãe de Deus e Nossa Doce Mãe! Valei-nos São José, Patrono da Santa Igreja e Terror dos Demônios! Amém.
Paz de Cristo e o Amor de Maria!
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